Falar de amor está na essência da música, principalmente da sertaneja. Seja para relembrar uma paixão perdida, declarar-se para alguém ou celebrar a união de um casal, sempre existirá uma moda narrando histórias que parecem ter sido criadas sob medida para aquele momento. Em 1918, quando Angelino de Oliveira compôs o sucesso Tristeza do Jeca, o romantismo já estava presente na letra, com um caipira dividindo com a amada as saudades de sua infância. As modas ‘evoluíram’ e chegamos ao chamado sertanejo romântico, que encontrou na música Evidências (1990), de Chitãozinho e Xororó, uma espécie de hino eterno dos apaixonados. De lá pra cá passaram-se quase 20 anos e veio o sertanejo universitário, que com batidas mais rápidas e modernas busca atingir principalmente os jovens. Mas será que a nova fórmula do sertanejo deixou de fora o romantismo?
Edmilson.
Edmilson.
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